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Respeito a tua opinião (mas a tua opinião é uma m€rd@!)


O Nazareno é opinioso por natureza. A frase “se fosse eu a mandar…” faz parte do nosso código genético tão bem quanto a frase “menos que ninguém!”. O respeito pela opinião alheia é sustentado numa tal de “cultura democrática” que os Nazarenos pensam que têm.
Enquanto a discussão anda no limbo da indecisão, que toda a gente vê que não vai resultar numa qualquer conclusão, todos dizem “não concordo, mas respeito a tua opinião!” e todos ficam contentes por dizer e ouvir esta frase, autoparabenizando-se pelo seu elevado sentido democrático…
No entanto, quando há interesses em jogo, objectivos a atingir, a discussão torna-se mais aguerrida podendo mesmo resultar em divisão por facções.
Nesta fase, fingindo respeito pela opinião do adversário, outrora interlocutor, tentam impingir a sua opinião utilizando argumentos depreciativos da opinião que antes respeitavam. Alternam vertiginosamente entre a agressividade e a condescendência. Quando têm aliados para a causa, completam as frases um do outro como se tivessem estudado a matéria em casa. Intimidam e confundem o adversário. Por vezes, conseguem.
Por vezes este tipo de Homo Sapiens nem sempre consegue vergar o “burro” cuja opinião “respeitava”. Porque, por vezes, esse “estúpido” até pensa pela sua própria cabeça e não se deixa intimidar por argumentos falaciosos e embrutecidos. Porque, reconhecendo que não sabe tudo, está convicto de que está com a razão do seu lado.
Chegamos então à fase preferida dos autoproclamados “Respeitadores de Opinião” e dos “Democratas Mais Que Cultos”: a fase do “Se Não Estás Comigo, Estás Contra Mim!”.
E assim se perde mais uma oportunidade de crescer…

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