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Resultados da pseudo-sondagem

Os resultados mostram, sem margem para dúvidas, que a Praia da Nazaré, com 50% da votação, reúne as preferências dos visitantes deste blog.
Pela Marginal ou no areal, junto ao Palco Sul com Vítor Maurício, Abelha, Jaka e Bigodes, ou no Palco Central com vários artistas, entre os quais, André Codinha, fazendo depois uma pit stop junto à tenda dos martelos, junto ao Posto de Turismo, e acabar a noite a cantar e a dançar ao sabor do brilhantíssimo (na imparcial opinião dos familiares dos membros, mas não todos!) Agrupamento Musical, “Ú Jazz d’Inguelhim” de Francisco Taveira, Alex, Manolo, Rui Amado e Ricardo Caneco, eu próprio, no Palco Norte, a animação de rua é a grande vencedora desta sondagem.
Considerando que nesse dia estou a trabalhar, como tem sido de há 19 anos a esta parte, e que a minha percepção é limitada à Sousa Oliveira, julgo que este modelo tem provas dadas de sucesso e garante animação e diversão gratuita para todos os que nos visitam nessa época. É fácil (contrata-se “em casa”), é barato (se considerarmos um cachet de um artista nacional ou internacional com a agravante de que este mesmo artista não tocaria mais de uma hora e meia) e tem dado milhares de novos visitantes à Nazaré ao longo dos anos.
É um modelo que potencia o consumo nos restaurantes e nas nos bares. A malta tende a jantar num qualquer restaurante nazareno e “correr as tascas todas” de seguida passando também pelos palcos montados ao longo da Marginal.
Avaliando algumas das respostas na sondagem, também é um modelo que dá emprego, ainda que temporário, aos nazarenos. Para não falar das chambristas que ganham uma pequena fortuna nesta altura do ano, indispensável para gastar nas trotinetas, banda infernal, grupo carnavalesco, como membro de uma brincadeira de carnaval e cartão para uma sala de baile.
Em termos de segurança, apesar de leigo na matéria, parece-me que a concentração do pessoal numa área limitada, torna mais fácil a identificação de riscos e a dar resposta imediata às potenciais ocorrências.

Dizem-me alguns que o modelo está gasto. Outros, que carece de alguns retoques.
Concordo e quem decide também concorda: a passagem de ano na Nazaré começou ao Norte, expandiu-se para Sul, foi acrescentada no Centro e aditada com a tenda dos martelos e alargada para o Sítio e a Pederneira. Perfeito? Este é um caso clássico em que a admissão da perfeição estagna e leva ao fracasso.
Julgo que o próximo passo deverá fazer do Reveillon na Nazaré não o certame essencial, mas uma parte de um todo, o ponto alto da festa, o clímax. Não devemos cingirmo-nos à data do dia 31. Deveremos desenvolver um programa que se vá para além da passagem de ano e que mexa com a Vila por mais tempo do que os normais 2, 3 dias.
Um possível tema à consideração dos “BlogConferenciadores”.

2 Comentários:

Sky Naza disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sky Naza disse...

Com uma belíssima perspectiva sobre a Praça Sousa Oliveira, bem que podias pousar uma câmera de vídeo em cima das "teclas" e captar alguns dos momentos da multidão que irá preencher a praça :P