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Reveillon é na Nazaré! E no Palco Norte, ora essa ;)

Se por um lado "pobre e langonha", são dois defeitos, "na vida, coisa mais feia, é gente chorando de barriga cheia", como canta Zeca Pagodinho.


Reveillon à porta, convido todos para passarem junto ao Palco Norte, na Praça Sousa de Oliveira, onde vou tocar este ano.
Antes mesmo de terminar o ano, a avaliar pela troca de galhardetes entre os bloggers nazarenos, parece que o Carnaval já começou. Calma, gente!

Feliz Natal e agradecimentos


Foram muitas as viagens e espectáculos por Nazaré, Fátima, Leiria, Benedita, Paredes, Cartaxo, Cortegaça, Abrantes, Figueira da Foz, Valado dos Frades, V. N. da Barquinha, Lousã, Ourém, Marinha Grande, Pataias, Amor e Tomar.
Um muito obrigado aos seguintes bares: “Barra Bar”, “I Love Beer”, “Parlapié”, “Os Filipes Bar”, “Anastacius Bar”, “Nbar”, “Degrau Bar”, “Nostalgia Beach”, “Vale Paraíso”, “Bellíssimo Caffé”, “Chico Lobo”, “Anubis”, “Cascas Bar”, “Scadas Bar”, “Leal Senado”, “BIR”, “Exoctic”, “A Padaria”, “Nana Café”, “Status Bar”, “Miramar Sul”, “Kayene”, “Casino”, “Guivan”, “Gostas de Mim”, “Studio 22” e “Bill Bar”.

BeSax”, “Ú Jazz d’Inguelhim”, “Baracóbanda”, “4all”, “Banda da Coina”, “ZéAfonsinhos”, “Chá para 3” e outras formações eventuais foram as bandas do ano.


BeSax


"Ú Jazz d'Inguelhim"
Mas o melhor que a música dá é a possibilidade de conhecer caras novas e estabelecer novas amizades. Um obrigado a todos estes Músicos que me convidaram e me aturaram, por ordem alfabética: Alex, Amado, Beta, Betão, Dany, Elsa Gomes, Hugo Piló, Jaime Lemos, Jaka, Jibóias, Lelo, Manolo, Márcio, Nené, Palex, Paulo Copa, Paulo Costa, Paulo Jorge, Paulo Remígio, Paulo Sérgio, Patrícia Radamanto, Ricardo Oliveira, Sílvio Salvador, Taveira, Valter Loureiro, Vítor Copa e Xico.

Feliz Natal e Boas Festas para todos e que para o ano, seja melhor!

"Paga e não chora", by PSP

No seguimento do post anterior, disseram-me que hoje vão instalar radares no ou perto do Pingo Doce... mas deviam é colocar um separador junto aos acessos...
Não se esqueçam também que na Estrada da Foz o limite é, sério!, 50 kms... deve ser para apreciarmos as hortas... que é onde eles estão à coca para depois te cravarem 120 euros ao pé da rotunda da BP...
Lembro também que, apesar de já ter visto a PSP local fazê-lo por duas vezes sem assinalar a marcha de urgência, se quiseres ir para a Rua Augusta para passar ou passear novamente pela Sousa Oliveira, se estiveres na Rua Mouzinho de Albuquerque é proibido virar à direita para a Sub-Vila...
Agora se fores uma PSP como esta ao lado, podes passar quantas vezes quiseres!

Agenda Musical, um conselho e uma sugestão


Os BeSax tocarão hoje no Chico Lobo Café, na Praça Rodrigues Lobo, em Leiria.
Amanhã, vou para uma festa de Natal, também em Leiria, com Ricardo Oliveira (Ídolos), Manolo, Jimbras e, estrelando, o guitarrista Paulo Remígio!
No sábado, vamos para o Bill Bar, em Tomar (ao lado do local de ensaios dos "Quinta do Bill"), desta feita, só com Ricardo Oliveira.
Por cá na Nazaré, no Nbar, sexta-feira, temos "Os Abílius" no Nbar e no sábado, Sílvio Salvador com o seu Karaoke amestrado no Barra Bar sem esquecermos o Ponto N e Bla Bla com as suas habituais festas temáticas.
AH!, como vem sendo hábito também nesta altura do ano, e presumo que até ao fim do Carnaval, eles andam aí. E ao que parece, já conhecem TODOS os caminhos que a malta usa para fugir. Por isso, como se precisasse dizer isto, se beber não conduza! Ou então, senhores empresários nocturnos, porque não disponibilizarem um serviço de transporte nocturno para o Norte, Sítio e Pederneira-Cooperativa?

Resultados da pseudo-sondagem

Os resultados mostram, sem margem para dúvidas, que a Praia da Nazaré, com 50% da votação, reúne as preferências dos visitantes deste blog.
Pela Marginal ou no areal, junto ao Palco Sul com Vítor Maurício, Abelha, Jaka e Bigodes, ou no Palco Central com vários artistas, entre os quais, André Codinha, fazendo depois uma pit stop junto à tenda dos martelos, junto ao Posto de Turismo, e acabar a noite a cantar e a dançar ao sabor do brilhantíssimo (na imparcial opinião dos familiares dos membros, mas não todos!) Agrupamento Musical, “Ú Jazz d’Inguelhim” de Francisco Taveira, Alex, Manolo, Rui Amado e Ricardo Caneco, eu próprio, no Palco Norte, a animação de rua é a grande vencedora desta sondagem.
Considerando que nesse dia estou a trabalhar, como tem sido de há 19 anos a esta parte, e que a minha percepção é limitada à Sousa Oliveira, julgo que este modelo tem provas dadas de sucesso e garante animação e diversão gratuita para todos os que nos visitam nessa época. É fácil (contrata-se “em casa”), é barato (se considerarmos um cachet de um artista nacional ou internacional com a agravante de que este mesmo artista não tocaria mais de uma hora e meia) e tem dado milhares de novos visitantes à Nazaré ao longo dos anos.
É um modelo que potencia o consumo nos restaurantes e nas nos bares. A malta tende a jantar num qualquer restaurante nazareno e “correr as tascas todas” de seguida passando também pelos palcos montados ao longo da Marginal.
Avaliando algumas das respostas na sondagem, também é um modelo que dá emprego, ainda que temporário, aos nazarenos. Para não falar das chambristas que ganham uma pequena fortuna nesta altura do ano, indispensável para gastar nas trotinetas, banda infernal, grupo carnavalesco, como membro de uma brincadeira de carnaval e cartão para uma sala de baile.
Em termos de segurança, apesar de leigo na matéria, parece-me que a concentração do pessoal numa área limitada, torna mais fácil a identificação de riscos e a dar resposta imediata às potenciais ocorrências.

Dizem-me alguns que o modelo está gasto. Outros, que carece de alguns retoques.
Concordo e quem decide também concorda: a passagem de ano na Nazaré começou ao Norte, expandiu-se para Sul, foi acrescentada no Centro e aditada com a tenda dos martelos e alargada para o Sítio e a Pederneira. Perfeito? Este é um caso clássico em que a admissão da perfeição estagna e leva ao fracasso.
Julgo que o próximo passo deverá fazer do Reveillon na Nazaré não o certame essencial, mas uma parte de um todo, o ponto alto da festa, o clímax. Não devemos cingirmo-nos à data do dia 31. Deveremos desenvolver um programa que se vá para além da passagem de ano e que mexa com a Vila por mais tempo do que os normais 2, 3 dias.
Um possível tema à consideração dos “BlogConferenciadores”.

O Natal é quando um homem quiser…

Passamos dias, semanas, até mesmo meses sem trocarmos uma palavra, sem bebermos um copo.

Natal.

Toda a gente cumprimenta toda a gente. Toda a gente se lembra de toda a gente.
Pegamos no telemóvel ou no email e toca a enviar sms’s mais ou menos originais para todos os que achamos merecedores do custo da mensagem. Por vezes, até mandamos para quem não gostamos mas sabemos que o temos de fazer. Hipócrita convivência social. Como também tende a ser o Natal. Uma oportunidade de negócio com efeitos de multiplicador económico olvidando o seu original sentido.

Que eu hipocritamente celebro. Monto a árvore, com as prendinhas na base e meto uma coisa qualquer pregada na porta. Sem dar por ela, dou por mim alegre e ansioso pelo dia 24 de Dezembro que celebro na intimidade do meu lar. Faço tábua rasa de ser um feriado cristão celebrado (e com direito a semi ponte e feriado) num país supostamente laico. Esta incoerência tem correspondência positiva na cara dos meus sobrinhos quando abrem as prendas e vêm os jogos ou bonecas que desejavam...

Deveríamos experimentá-lo mais vezes e não esperar pelo Natal para mostramos o quanto determinadas pessoas significam para nós. Afinal, como diz o artista, o Natal é quando um homem quiser!

De como um arguido é um réu e de como um réu é um condenado

Começa por ser “o sujeito objecto de investigação” quando ocorre denúncia. Passa a ser um suspeito quando os indícios parecem ser coerentes e consistentes e só depois é constituído arguido.
No passado, chamavam-no de réu. Para retirar a carga negativa que lhe aparecia associada, passou a chamar-se de arguido que, até é uma vantagem para o “defunto” réu pois, como arguido passa a poder exercer e praticar direitos processuais que estão vedados aos “simples” suspeitos. Aliás, a figura de arguido foi criada justamente para proteger o suspeito para não ficar à mercê do poderio de um Ministério Público mais bem apetrechado. Reminiscências de outras épocas…
Depois, se MP entender que há inícios suficientes para obter condenação do arguido em julgamento perante um juiz, então deduz acusação. Mas este continua a ser arguido-inocente até trânsito em julgado da sentença ou seja, até esgotarem-se todas as vias de recurso. É que, para além do MP, os juízes também se enganam. É para isso que servem os recursos. Esgotados os recursos admissíveis, então sim, temos um condenado. Mas também podemos ter, por incrível que pareça, um inocente…
Quando os arguidos são poderosos, ricos, influentes ou figuras de Estado, há uma inversão total do que preconiza a Constituição da República Portuguesa. Em vez da presunção de inocência (fundada na ideia de que "mais vale um culpado absolvido do que um inocente condenado"), temos logo uma sentença condenatória da Imprensa e do público em geral que passa por cima do conhecimento do processo, por cima do (des)conhecimento das leis, por cima da investigação conduzida pelo MP, por cima da prova eventualmente oferecida pelo arguido em eventual e facultativa Instrução e, por último, passa por cima de uma sentença condenatória de um juiz ou juízes e posteriores recursos… Transformamos, com a maior das leviandades, um suspeito em condenado. Mas, e se for inocente? Não interessa, entretanto, queimamos o suspeito-arguido mas não condenado, para sempre. Com um rótulo de pedófilo ou corrupto pois o que interessa é vender jornais e revistas e ter a maior audiência televisiva. Se for inocente, depois publicamos em nota de rodapé porque as pessoas querem mesmo, é sangue. Mas para este, afinal inocente, nada será como dantes.
José Pacheco Pereira, Manuela Ferreira Leite, Marcelo Rebelo de Sousa e Aníbal Cavaco Silva têm vindo a fazer um bom trabalho.

Hoje vou tocar esta!

Agenda Musical

Os BeSax tocam hoje na Kayene, Ourém. Amanhã, vamos para um espectáculo de beneficência para a CERCILEI, em Leiria. Na segunda feira, véspera de feriado, estaremos no Parlapié.
Já agora, hoje o Ricardo Oliveira mais o Manuel Coelho, Jibóias para os amigos, vão estar no Parlapié.
Também hoje, mas no Nbar, estarão Valter Loureiro e Patrícia Radamanto.
Já o Sílvio Salvador estará amanhã no Barra Bar para receber-vos com o seu Karaoke amestrado.
Saiam e divirtam-se!

Definição de ´Desporto Radical' na Nazaré...

... é quando se juntam duas ou mais "facções" para atingirem um objectivo comum! Fantástico, não?
No caso em apreço, "Nazaré Qualifica" e a ACISN uniram-se através da iniciativa "Natal na Praça".

Nos dias 13, 14, 20 e 21 há serviço de babysitting disponível para os pais que fizerem as suas compras nas lojas de rua. Pinturas natalícias, escrita de cartas ao Pai Natal e muitas actividades lúdicas vão entreter os mais pequenos. Haverá ainda demonstrações de modelismo de balões, peças de tetaro, pinturas faciais e terérés.
O ponto alto da animação de Natal vai acontecer já no próximo domingo, dia 14, a partir das 15h00. A actriz e bailarina Rita Vilhena, conhecida pelas participações na série juvenil "Morangos com Açúcar" e no "High School Musical", vai estar na vila para liderar uma aula de Hip Hop e dar uma sessão de autógrafos.
Ao longo destes fins-de-semana o comboio turístico da ACISN vai percorrer as ruas da vila com animadores a bordo, proporcionando viagens alegres e muitas surpresas a todos os passageiros. A iniciativa "Natal na Praça" vem juntar-se à já tradicional iluminação de Natal nas principais artérias da Nazaré.
Fonte: Oeste online

Manamana!

Faltando inspiração e  tempo, um vídeo que me põe sempre bem disposto. AQUI.

Ólio nid iz lóv

É impressão minha ou o Natal está cada vez mais caro?!
Já repararam nos preços dos brinquedos das crianças?! Qualquer coisinha sem importância custa logo 35€. E os jogos da playstation? Pensem em escudos em vez de euros se querem ver se não custa largar! Coitados dos pais que têm de comprar uma Playstation... que tem um preço perfeitamente absurdo para o fim a que se destina. 
A felicidade está cara quando tudo que precisamos, é isto.

Sondagem

Ao lado, uma "sondagem".

Madeira Handball 1990

Quase 20 anos e 20 quilos depois, voltei à Madeira.
A aterragem foi só à segunda tentativa por causa do mau tempo, um ligeiro cagaço digamos. Túneis e subidas e descidas à parte, Funchal vive de e para o turismo. Pareceu-me, se calhar pela altura em que fui, que privilegia o turismo sénior, mas ainda assim constatei a existência de uma oferta turística variadíssima capaz de satisfazer o mais exigente. Mas também facilmente comprovei que Funchal é uma coisa, a ilha da Madeira é outra… Mas isso, são outras águas. Agora, falo da primeira vez que fui à Madeira.

Foi em 1990 que surgiu a oportunidade de a A. R. Planalto (iniciados) ir jogar a um torneio à ilha da Madeira. Connosco foram também os juvenis do E. D. Fuas Roupinho.
Pagámos 13 contos cada um, uma fortuna na altura, e lá fomos: ladeira abaixo com as malas às costas, apanhámos o Expresso para Lisboa e viajámos na TAP. Para quase todos, era a primeira vez que andávamos de avião. Tínhamos entre os 13 e os 15 anos.
O aeroporto do Funchal ainda tinha a pista curta pelo que na aterragem parecia que estávamos num carro sempre a travar para não batermos contra um muro! Antes de aterrarmos o chão parecia que tinha fugido dos nossos pés… e ouvimos um grito do Nuno Veríssimo (Carramona para os amigos) “’tá armada!” Riso geral, mais de nervosismo do que pela graça… No fim da aterragem, uma grandiosa salva de palmas! Aliás, desta vez também nova salva de palmas para o comandante… Será que é exclusivo das aterragens na Madeira?!
Dormimos em cima de uns colchões numa sala de aulas num externato qualquer na Rua das Mercês. Como cobertor, um saco-cama!
Corremos Funchal de uma ponta a outra a pé, estivemos no barco dos Beatles, na marina a comer batatas fritas e “tocámos” o nosso vastíssimo repertório de palhaçadas típicas de um grupelho de jovens nazarenos à solta…
Ficámos mais 2 dias do que podíamos ficar. Logo, tínhamos de comer à nossa conta. Contrariamente ao que correu na Nazaré, para desespero dos nossos pais, não passámos fome, mas também não comemos bem… Sorte minha, tinha um amigo nos juvenis do EDFR que tinha um cartão de multibanco, coisa rara! Emprestou-me 5 contos (que davam para comprar umas sapatilhas Adidas Special) e lá safei-me com hambúrgueres e cachorros à grande…
Comprámos muitas coisas para trazer para os amigos e para a família. Esquecemo-nos de pagar… Um lapso que ainda hoje atormenta a mente de todos nós… Ainda hoje no centro do Funchal não devem poder ouvir falar de nazarenos…
Tínhamos free acess aos transportes públicos, à piscina do Lido e a discotecas. Numa delas, um jogador da selecção italiana aproximou-se de mim e pergunta-me num “portitalianhol” atabalhoado “tienes áxixê?”. Eu, “Hã? O Xixo? Está ali! Xixo, anda cá aqui que este gajo está a dizer que te conhece!” Eram outros tempos que nem os nomes das coisas sabíamos, quanto mais vê-las…
Na penúltima noite, o director da ARP que foi connosco apanhou uma piela das antigas. Sabendo disso, resolvemos pregar-lhe uma partida quando ele chegasse à sala onde dormíamos… O director chega, tenta acender a luz mas em vão porque tínhamos desligado o quadro eléctrico; dá dois passos no escuro e pimba!, estatela-se no chão porque tínhamos colocado a rede das bolas à entrada; levanta-se e profere algo do género “epá… vocêêêssss são f#did#s!”; acto contínuo, foi atacado com as bolas que tínhamos tirado das redes; depois de conseguir levantar-se e encontrar o colchão, deixa-se cair… em cima de espuma da barba, pasta dentífrica, leite, chocapic, champô, mostarda, ketchup, enfim, tudo o que sujasse… Mas teve fair-play… Levantou-se sem dizer uma palavra e sem castigar ninguém, foi tomar uma banhoca e deitou-se (finalmente) descansado…

Quanto ao torneio propriamente dito, se a memória não me falha, só ganhámos aos madeirenses: Marítimo, Académica de Funchal e à União da Madeira. Já com equipas como Belenenses, Espinho e TAP, apanhámos belas “abadas” de gajos que tinham o dobro do nosso tamanho…

Deixem passar o maior de Portugal

Há 14 anos que não assistia a uma derrota no Estádio da Luz. Foi na época de 95/96 contra o Bayern de Munique que assisti a uma derrota. Perdemos por 3-1 com golos do ponta de lança que Artur Jorge recusou por achar que estava velho, Jurgen Klinsman. Foi a partir daí que o Benfica nunca mais encarrilhou. Ontem, mais uma, agora contra o Vitória de Guimarães que, num hino ao anti-jogo, principalmente nos últimos 20 minutos, conseguiu levar de vencida o Benfica para a Taça de Portugal. Mas ao contrário do que julga o nosso amigo Manelito Caracol cujo time(?) esteve a perder com os Pescadores, não é motivo para euforias... Os BENFIQUISTAS não querem saber de taças (de Portugal, da Liga nem da Europa). Queremos mesmo é o campeonato. Até domingo, pois então!

Pois claro. É a minha mãe!

Qual foi a minha surpresa quando deparei-me com a minha mãe a cantar no blog http://deixandarobarco.blogs.sapo.pt/. Desafinou um pouquito, mas esteve bem. Eu é que sou muito crítico. Deixo aqui o link para tirarem as vossas conclusões. Toma lá anda!

Aviso Carnavalesco n.º1

Informo os senhores ouvintes que o Paleco mais Nazareno da Praia, Manolo, já idealizou o refrão para a marcha concorrente à Geral ("geraldina", para os amigos).
Preparem-se, pois "tá aí uma bomba para arrebentar, catrapum pum pum" e vai "correr a Nazaré intêra"!
P.S.: E pode surgir mais um compositor inédito concorrente à geraldina só para chatear...
P.S.1: E também pode surgir uma "primeira" antes da "Primeira" também só para chatear!
P.S.2: E este ano vou arrasar com as marchas todas, também só para chatear!

No século quinze é que era bom!

Mandaram-me este mail que não resisti em partilhar convosco.
Sentença de 1487 - Trancoso, Portugal

Arquivo Nacional da Torre do Tombo - (Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5, maço 7)
A sentença:
"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas, da própria mãe teve dois filhos. Total: duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres". Ah Leão!

Mas! Esperem lá! É que...

"El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou por em liberdade aos dezassete dias do mês de Março de 1487, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e guardar no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo".

Como vemos, não mudou muita coisa em 500 anos... É tudo uma questão de perspectiva, interpretação, ou como diz o nosso amigo João, de hermenêutica!

Para os optimistas por natureza...

... hoje à noite, se estiverem pelas bandas de Ourém, passem pela Kayene para ouvirem Alex, Manolo, Ricardo Oliveira e moi même.
Mas...
... se não conseguirem, não se preocupem! Terão nova oportunidade amanhã, no Barra Bar!

Para os pessimistas profissionais...

... a economia portuguesa registou o terceiro maior crescimento trimestral da União Europeia. Os dados revelados pelo Eurostat colocam Portugal apenas atrás da Lituânia e da Eslováquia e mostram um crescimento de mais do dobro da média comunitária...
E...
...O crescimento de 0,4 por cento do Produto Interno Bruto, comparando com os três meses anteriores, retira oficialmente a Zona Euro da recessão.
Vamos ver se a TVI e a SIC, por um lado, e o Expresso e o SOL por outro, falam disto nos próximos serviços noticiosos. Se calhar preferem assustar os portugueses com CRISE, com FALTA DE CONFIANÇA do consumidor e com a GRIPE A.

Pecados perdoados

Da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), dizem os bispos que “quem defende casamento 'gay' não é católico”. É que, no entender da CEP, "ser homossexual não é pecado, como ser heterossexual não é virtude. Estamos a falar de uma tendência. Um católico deve aderir à doutrina católica, mas esta, não vai por aí". Irrefutavelmente lógico. Mas há uma evolução ao nível das mentalidades quando afirmam que a homossexualidade não é pecado. Contudo a CEP parece abrir uma janela para o futuro quando diz que "o casamento não é um dogma da Igreja. O matrimónio sim". Parecem querer dizer que o casamento católico, o casamento-matrimónio, será sempre entre pessoas de sexo diferente com o intuito de procriar. Já o casamento civil poderá ser um contrato entre duas pessoas (suprimindo-se “sexo diferente”) sendo que para a Igreja será sempre um casamento-contrato e não um casamento-matrimónio?
No plano jurídico, trata-se tão-somente alterar o Código Civil na parte em que diz “sexo diferente”, alinhando assim com o artigo 13º da Constituição da República Portuguesa – o muitas vezes ignorado princípio da igualdade –, mantendo a parte em que se refere “constituir família” se formos da opinião de que os novos cônjuges homossexuais tem condições subjectivas para criarem e educarem um filho(a), ou adaptar a referida expressão se entendermos o contrário.
Noutro plano, lá está, trata-se de enfrentar a poderosa Igreja que como se sabe, ainda manda muito em num Portugal supostamente laico.

Associativismo

Altamente

A ideia não é nova. Mas pelo trabalhão que tiveram, merece uma vista d'olhos. Aqui.

Primeira vitória da época...


... foi a subida do meu "time" de estimação brasileiro, o Vascão,  à primeira divisão do campeonato brasileiro quando faltam 4 jornadas para disputar. Depois de descerem à segundona, o CR Vasco da Gama fez uma campanha de marketing impecável apelando ao sentimento do vascaíno: "O Sentimento Não Pode Parar".

Filipes Bar e mais um blogger!


Hoje pelas 23h, os BeSax actuarão nos "Filipes Bar", Leiria.
Entretanto, mais um novo blogger na nossa terra, Paulo Copa, que acaba de lançar a sua página pessoal. Chama-se "Tass Bem" e podem visitá-lo aqui.

Diz-se por aí...

Nos States, e a completar um ano de mandato, Obama já viveu melhores dias. Apesar de Obama ter participado pessoalmente na campanha, a indefinição da reforma do sistema de saúde e da da nova estratégia do país no Afeganistão pesou na hora da votação para os governos de Virgínia e de Nova Jersey, tradicionais redutos democratas, e originou uma vitória republicana.
No Brasil, como cá, também há um deputado-arguido do “Mensalão” que critica um projecto de iniciativa popular que tenta “barrar a candidatura dos que respondem a processos na Justiça, os chamados fichas-sujas. É que, diz ele e cá passa-se o mesmo, existe a “presunção de inocência do arguido até trânsito em julgado da sentença condenatória”, ou seja, até esgotarem-se todas as vias de recurso. Sim, OK, mas… e a ética, senhores?
Por isso, parabenizo Armando Vara por ter suspendido as suas funções numa instituição bancária no âmbito do processo “Face Oculta”.
Na França, Nicolas Sarkozy,também a passar por um mau bocado após dois anos e meio de governação, faz mea culpa da sua governação à frente dos irredutíveis gauleses.
No Reino de Sua Majestade, a morte de 5 soldados britânicos por um polícia afegão relança o debate da presença britânica no Afeganistão.
Na Alemanha, tomem lá o link e safem-se!
Aqui no Sítio, na praia do Norte, as ondas estão a crescer. Vem aí o Sumol Special Edition.

"Apartirtudo", no Nbar

Porque é que Fátima e Benedita, com mais ou menos a mesma população que a Nazaré, conseguem ter noites de música ao vivo com casas cheias ao domingo e quinta-feira respectivamente e a Nazaré às vezes só consegue boas casas na sexta-feira ou no sábado?
Eis que João Miguel, do Nbar, decide responder a esta questão promovendo música ao vivo à quarta-feira com a banda residente,"Apartirtudo", com Paulo Norte, Mário Grande, Picamilho e Freddy, entre outros convidados.
Divirtam-se!

PStafofóbico?

Resultados digeridos, ânimos refreados na Comissão Política do PS e, porque o caro amigo deu o mote, aqui vai. 

Uns pedem sangue e as cabeças cortadas dos que não ajudaram o PS ou, pior, dos que prejudicaram publicamente o PS. Apesar de ter existido (segundo se consta!) casos comprovados de anti-campanha, o zetafofóbico (com desculpas a CF pela "apropriação" indevida) também anda pelo PS nazareno… cuidado, não vá o justo pagar pelo pecador.
Outros acham que, não obstante o disposto em cima, todos são poucos para a empreitada que nos espera… Basta passar cillit bang e uma esponja por cima e, puf!, já está!, Pá, vamos esquecer tudo que o povo também é ignorante e também vai dar a outra face… e com um sorriso nos lábios!
Outros acham que o verdadeiro e efectivo trabalho político encarregar-se-á de apear “os desalinhados” da carruagem.

Mas vamos um pouco mais atrás…
Os problemas do Partido Socialista têm a sua génese no reinado "monterrosista". Apesar do bom trabalho autárquico desenvolvido por Luís Monterroso e sua equipa, paradoxalmente, o desenvolvimento interno do partido socialista estagnou. Quando se está no poder por muito tempo, quase que não há necessidade de renovar, estimular e formar novos quadros partidários com competências para poderem singrar na política. Aliás, essa formação de novos quadros também não é realmente desejada por quem está no poder. Não vão aqueles ficar muito espertos e tirar o lugar a quem manda! Foi um período de concentração de poderes e de isolamento na tomada de decisões. Consequentemente, foi também nesta altura que antigos e eminentes dirigentes e militantes reconhecidamente socialistas foram sendo afastados ou afastaram-se por não conseguirem vislumbrar uma ponta de sucesso no futuro do PS na Nazaré.

Esta “política de estagnação”, nos termos acima referidos, foi continuada por Isabel Vigia, que pagou a “factura monterrosista” que lhe custou a derrota nas eleições a que se candidatou. Apesar de relevar, timidamente, a importância da Juventude Socialista, não foi capaz de capitalizar a renovação realizada pelos fundadores da JS. Assim foi que, dos novos quadros dirigentes sob a égide isabelista, só três ou quatro militantes persistiram e têm reais possibilidades de conduzir o partido. Outros afastaram-se por completo, desencantados com a “política”.

Em 2005, a confusão continuou. Uns apresentam António Trindade e outros apresentam João Benavente. O processo da escolha do candidato foi do mais triste e vergonhoso que assisti em toda a minha vida. Acabou por ser Benavente o candidato e o PS foi completamente dividido para as eleições. Sim, dividido porque a outra metade estava com Trindade e o seu GCI. Se já era difícil ganhar a CMN a Jorge Barroso em condições de igualdade, facilmente se compreendem os resultados obtidos pelo PS nessas eleições: derrota a toda a linha…

A divisão do PS manteve-se até à indigitação de Vítor Esgaio como candidato às autárquicas que acabámos de sufragar. Finalmente, uma oportunidade de ouro para ganhar a CMN. Aproveitando a experiência que foi acumulando como vereador, Vítor Esgaio posicionou-se desde cedo na “pole position” para ser candidato às Autárquicas. Citando o candidato, Esgaio partiu para estas eleições com o “partido unido e a melhor lista alguma vez apresentada pelo PS a uma eleição autárquica”. Acrescento eu, "e com António Trindade", do ex-GCI que aliás, havia ficado à frente do PS de Benavente nas Autárquicas de ’05. Com uma campanha bem montada, focalizada e verdadeiramente “concelhia” a mensagem do PS chegou a praticamente toda a gente.

Com tantos méritos, o que falhou?
Numa palavra, falta de identidade do PS na composição das listas submetidas a sufrágio. Para além do completo desconhecimento de algumas das pessoas que ocuparam lugares cimeiros, o eleitorado nazareno não gostou de ver candidatos que no passado recente representaram outros partidos contra o PS. O eleitor nazareno queria poder dizer: “vou votar PS porque sei que aquele é mesmo PS!” Faltou também, não obstante o denodado esforço do mandatário para a Juventude, crença no eleitorado mais jovem na capacidade de o PS constituir a resposta aos seus anseios quanto ao seu futuro. Dirão aqui que existiram outros factores para a derrota. Decerto. Mas nestas eleições, foram factores comuns a todos os partidos.

É por isso que um PS de futuro terá de fazer duas coisitas simples ao mesmo tempo que vai fazer destes 4 anos prova de vida: trabalhar muito e com eficácia na CMN e na AM para se tornar um partido levado a sério, e chamar a si novos militantes.
Os Nazarenos querem confiar num PS activo e eficiente, maduro e responsável. Os Nazarenos já deram provas de que sabem exactamente quem querem e por vezes, quem não querem.
Daqui por 4 anos existirão mais de um milhar de novos eleitores que é preciso que votem PS. A Juventude Socialista, a reactivar, terá um papel importantíssimo nesta matéria. Terá de explicar aos jovens que existe outra realidade para além do poder PSD com o qual cresceram. E que essa alternativa é credível.

Ricardo Caneco, militante do PS Nazaré desde 1999.

Fim de semana na Nazaré


Hoje os BeSax vão tocar ao Nbar, junto ao Porto de Abrigo da Nazaré.
Amanhã, festa no Barra Bar com Sílvio Salvador.
Já agora, no Ponto N e no BlaBla também temos festas temáticas por estes dias.
Larguem o sofá, saiam de casa e divirtam-se!

Leituras

Pois é...
à conta de "Caim", de José Saramago, a Bíblia está em lugar no Top Bertrand...
Entretanto...
Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã andam num afã à procura de um padre para falar mal de Marx e Trotsky...
No Top e
em 1º deve ficar entretantoo "Símbolo Perdido", de Dan Brown que é lançado hoje à meia-noite nas livrarias. Como pré-encomendei, vou ter o livro ainda hoje :)
Que vou ler
assim que acabar "A Trilogia de Nova Iorque", de Paul Auster (obrigado pelo reparo, West).

Nazaré, Vista de Benguela, via Pataias

Continuando a saga que começou aqui, prosseguindo com os meus amigos Vista da Selva, e Rui Amado, segue agora um post da autoria de Luís Macedo, o pataiense nazareno, que está actualmente a trabalhar em Benguela. De resto, podem acompanhá-lo aqui.

"Depois de muita insistência por parte do patrão deste blog, e após várias horas de negociação nocturna online, lá acedi a escrever algo.
Falo da Nazaré, não vista do suberco, mas de um local mais longínquo, de Benguela em Angola.
Sou paleco e ainda por cima, sou de Pataias. Desde muito novo, ouvi colegas e amigos a falarem das pessoas da Nazaré como “maus como as cobras” e que “não interessavam a ninguém”, algo que, pessoalmente nunca presenciei, mas que mais tarde percebi que essa situação era fruto da natural rivalidade entre terras vizinhas, uma vez que com os Alcobacenses se passa o mesmo.
Quis o destino que tivesse nascido na Nazaré e que aos 24 anos fosse trabalhar para essa terra onde permaneci durante “longos” 9 anos.
Devo dizer que durante todo esse tempo fiz muitos amigos, alguns com quem mantive e mantenho uma amizade absoluta, o que veio contrariar completamente o que tinha ouvido desde sempre.
Conheci a cultura Nazarena que aprendi a respeitar, a admirar e até a ser um dos seus seguidores, sentindo-me integrado nessa sua cultura única. A paixão que os Nazarenos entregam na defesa daquilo que consideram ser as suas tradições é de louvar, e tenho pena que muitas dessas localidades espalhadas pelo país, não haja essa mesma entrega. Claro que nestas tradições, o Carnaval é das que mais se destaca, os Nazarenos fazem o carnaval para eles e não para o turista, contrariando o que vai acontecendo pelo resto do país em que muitos carnavais são “comprados” e “vendidos” como se um negócio de mercearia se tratasse. Os nazarenos vivem o seu carnaval, e o que mais valorizo na minha visão de paleco, é o facto dos reis de carnaval serem figuras carismáticas da Nazaré e não figuras “pimbas” da rádio, televisão ou até mesmo “futeboleiras”. Espero que assim continuem durante muitos e muitos anos, e que mantenham o carnaval vivo e tradicional. Certamente que alguns dos que lêem irão rir, porque sabem que não sou grande apreciador de carnaval, mas, posso e tenho a minha opinião, além disso, acabei por estar envolvido no carnaval ao pertencer a um saudoso grupo das “Tinturêras do Porto d’ Abrigo”.
Claro que falar da minha experiência como “nazareno”, não posso deixar de referir as noites da Nazaré, desde o antigo Bar do Peixe, até ao actual NBar, onde passei muitas e muitas horas de animação juntamente com amigos. Foram “alguns” litros de bebida, acompanhados de grandes “palhaçadas”.
Devo dizer, que apesar de estar longe, continuo a sentir-me “nazareno”, e quando estou em Portugal, a Nazaré é dos primeiros locais onde regresso, o seu promontório, a marginal, a praia, o mar revolto, as esplanadas, são locais que tornam a Nazaré atractiva, bonita e única, dos quais nunca me irei afastar. O afecto que sinto ao ser recebido pelos meus “antigos” companheiros e amigos, faz-me sentir uma nostalgia enorme quando me ausento novamente. Felizmente, actualmente existem as novas tecnologias que nos aproximam e permitem matar as saudades que se vão acumulando.
Bem Ricardo, para já não me alongo mais, se permitires, voltarei a escrever mais alguns Posts para o teu blog, onde espero falar um pouco mais da Nazaré, da sua beleza, das suas tradições e do seu afável povo. Já agora, irei acrescentar também alguns factos que acontecem por este País que é a minha actual “pátria”. Este foi no fundo, uma apresentação de um paleco que ousou tornar-se um pequeno nazareno.

Luis Macedo, um paleco “nazareno”
PS: Não te esqueças que agora me deves um jantar em Dezembro!"

Serviço Público!

A
Elenco do XVIII Governo Constitucional
Uma equipa de 16 governantes. Oito novos ministros. Cinco mulheres escolhidas para cargos governativos.
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros - Luís Amado

Ministro de Estado e das Finanças - Fernando Teixeira dos Santos
Ministro da Presidência - Pedro Silva Pereira
Ministro da Defesa Nacional - Augusto Santos Silva
Ministro da Administração Interna - Rui Pereira
Ministro da Justiça - Alberto Martins
Ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento - José Vieira da Silva
Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas - António Manuel Soares Serrano
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações - António Augusto Mendonça
Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território - Dulce Álvaro Pássaro
Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social - Maria Helena dos Santos André
Ministra da Saúde - Ana Jorge
Ministra da Educação - Isabel Alçada
Ministro da Ciência, Tecnologia e 
Ensino Superior - Mariano Gago
Ministra da Cultura - Maria Gabriela Canavilhas
Ministro dos Assuntos Parlamentares - Jorge Lacão
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros - João Tiago Silveira

Fonte: RTP
B
Na madrugada de domingo, quando os relógios marcarem 02h00 a hora legal é atrasada para a 01h00. Ou seja, para uns, é mais uma hora a beber, para outros, significa mais uma hora a trabalhar...
Fonte: RTP
C
Hoje os BeSax vão voltar a tocar na Discoteca Kayene, em Ourém. Aparece e logo vês!

E ainda mais um blogger!

Devidamente espicaçado, lá surge mais um xoné desbeiçado na blogosfera! Luís Macedo, o pataiense mais nazareno que conheço, a trabalhar em Benguela, Angola, resolveu partilhar connosco as suas angolanas experiências. Não todas, claro! Podem acompanhá-lo AQUI. Para a semana colocarei um post dele neste blogue sobre a nossa Nazaré.

Nazaré, vista por um paleco de Monte Redondo

E por falar em Carnaval, e a  propósito deste post e deste também, publico hoje um artigo de outro amigo meu, Rui Amado, de Monte Redondo, guitarrista, gaita-de-folista, professor de música, cameraman, tudo e mais alguma coisa!

Olá a todos!

Há já algum tempo que o meu amigo, anfitrião deste blog, me desafiou para explanar a minha perspectiva de paleco sobre a Nazaré e os nazarenos. Infelizmente, obrigações familiares impediram-me de o fazer antes. Mas não estava esquecido. Aqui vai...
Terra de Artistas
Conheci a Nazaré pela mão da música. Curiosamente, e mesmo sem ter dados científicos a que me referir, creio que esta terra tem uma percentagem maior de pessoas com talentos artísticos do que a maior parte das vilas e cidades que conheço! Tendo-as nas diversas áreas de expressão, vou falar da música que é um bocadinho o que nos une a todos aqui.
Tenho um respeito enorme pelo fenómeno das Marchas de Carnaval. Considero um privilégio poder assistir e participar de uma expressão artística própria de uma comunidade, coisa cada vez mais difícil no mundo global de hoje.
Dirão os descrentes:
-“Musicalmente são fraquinhas”, eu respondo que algumas são outras não e estamos todos sempre a tempo de as melhorar.
-“As marchas não são de cá... isto foi importado de outras terras”, pois deixem-me explicar-vos que as mais modernas reflexões sobre a etnologia concluem que nada é de sítio nenhum, porque são as pessoas que adoptam as formas de expressão que mais lhes agradam. O que acontece é que algumas dessas formas sobrevivem e germinam em determinadas comunidades, criando assim as tradições, e a ilusão de que são autóctones. O que conta são portanto as razões geográficas ou humanas que obrigaram à permanência e amadurecimento de certas formas de expressão em determinadas áreas. Um exemplo claro: a gaita-de-foles não é como se pensa um exclusivo transmontano. Eram vulgo no centro e norte do país, e conhecidas no sul. O que acontece é que as harmónicas, as concertinas, os cavaquinhos, as violas e por fim as guitarras eléctricas tiveram facilidade em ganhar terreno do litoral para o interior, deixando o planalto transmontano compreensivelmente mais isolado no espaço e no tempo. Agora, por vontade humana ela renasce em muitos dos antigos cenários.
-“São músicas do Carnaval. Não têm sentido noutras épocas”. Ora... vou poupar espaço ao blog do meu querido amigo e mencionar apenas o exemplo brasileiro.Apologia feita, deixem-me cá dar meia dúzia de opiniões pessoais e absolutamente contestáveis: por exemplo, apesar de me rir imenso com algumas marchas que aproveitam melodias conhecidas, sou por princípio contra essa opção. Aliás, nos casos em que aplaudi, aponto grande mérito à letra ou ao intérprete. Por outro lado, aprecio imenso as letras com vocabulário nazareno, mas acho que por vezes se exagera, se perde o fio da meada e se fazem letras que são meros alinhamentos de palavras sem sentido. Acho que nesta fase de amadurecimento musical das marchas, a essência mais sólida e mais antiga reside no trabalho do Porfírio Laborinho, que eu não conheço pessoalmente, mas a quem endereço um abraço e agradecimentos pelo que me ensinou no estudo do seu reportório. Aí estará em minha opinião a “verdadeira Marcha da Praia”. Quem a quiser entender tem aqui o melhor guia. O outro grande produtor anual, o Nuno Abelha, é ao contrário o mais inconformado, o que a cada ano procura novas fusões e propostas, sugerindo caminhos de renovação e correndo riscos musicais com maior ou menor sucesso, mas que são essenciais para a sobrevivência da expressão no tal mundo global, cheio de ofertas estéticas aliciantes. Parece-me que ironicamente são os dois pilares essenciais de tudo isto, tomados como rivais na opinião do povo, são afinal aliados na missão de “fazer o que tem que ser feito”. Fundamentar e desenvolver.
Já agora deixem-me dizer-vos que a minha marcha preferida é a Nazaré Contente, e o meu aplauso de pé no Carnaval passado foi para os La Resistence.
Resta-me sugerir a todos os nazarenos que se orgulhem deste seu património, que o cantem todo o ano em todo o lado, que o transformem de forma fundamentada em expressões capazes de interessar aos portugueses de todo o lado e que me deixem continuar a fazer parte deste processo divertido mas muito sério ao mesmo tempo.
Pronto. Por hoje é tudo. Se o dono do blog me deixar, sou capaz de escrever mais um destes dias, sobre este e outros assuntos.
Ass: Rui Amado, residente em Monte Redondo, p`ra lá da Marinha quase ao pé da Figueira, guitarrista do Jazz d`Inguilhim, e humilde mas bem intencionado fazedor de algumas Marchas de Carnaval.

Jantar de 1975

Como parece ser moda e como a malta gosta das boas modas, resolvemos tentar fazer um jantar da malta nascida em 1975.
Como é uma (excelente!) geração que se encontra espalhada pelos 4 cantos do mundo, resolvemos fazer o jantar entre 23 de Dezembro e o dia 3 de Janeiro. Oportunamente marcaremos data definitiva.
A disponibilidade/confirmação deve ser enviada para o mail jantar1975@gmail.com
Aceitam-se ideias para o que deve ser o jantar. Só jantar? DJ? Música? Discoteca? Bar? Arraial com organista/acordeonista? Roulotte do Porto de Abrigo? Enfim, o que quiserem!

Mais um blogger!

A blogosfera nazarena ganhou mais um importante e valioso aliado. O nosso amigo Manuel António Sequeira, autor do blog amodapraia.blogspot.com/, resolveu agora criar um outro blog, de carácter mais pessoal, intitulado levademar.blogspot.com/. Nós por cá, iremos dar uma vista de olhos sempre que possível. Boa sorte!

É hoje...


... que os 4All vão tocar à Kayenne, em Gondemaria, perto de Ourém. Não tem que enganar: estrada nacional entre Leiria e Ourém, viram à esquerda e já está! Se não estiverem para nos aturar e se quiserem dançar à pinguim, sempre podem ir para a danceteria que fica na sala ao lado!

Biscoito "grobo", "Framengo" e "Fruminense", e Matte Leão, é chá, é limão

Não sei o que é mais ridículo: dar crédito a uma tentativa falhada de humor, porque ridícula e mal feita ou estar a fazer petições para banir a senhora (?) que até já foi jeitosa. Então se nós gozamos com os alentejanos, com os do norte, com os alfacinhas e sim, gozamos com os brasileiros também, porque não hão-de fazer o mesmo connosco? Se bem que a cuspidela na fonte era completamente desnecessária. Será multada quando voltar a Portugal?

Autárquicas '09

Com 480 votos a mais do que no escrutínio de 2005 e com uma diferença de 980 votos relativamente à segunda força política, Jorge Barroso e o PSD foram os grandes vencedores das Autárquicas ’09. Maioria absoluta na CMN e na AM. Reconquistou as freguesias que tinha, quase (9 votos) conquistando o último reduto socialista nazareno, a freguesia de Famalicão.

Provando que em política, 1+1 não é igual a 2, PS e CGI foram os grandes derrotados da noite. Se “juntos” valiam 3603 votos e 4 vereadores, desta feita a “coligação” rendeu apenas 2.857 que se traduz em 3 vereadores.

No mesmo grupo, surge-nos o BE. É que, para além de terem tido menos 42 votos relativamente a ’05 pergunto (e de certeza que o caro Fábio também pergunta) onde foram parar 800 votos que acabaram de ganhar há 15 dias!

A CDU teve apenas mais 61 votos relativamente a ’05 tendo de perceber também onde perdeu 121 votos relativamente às legislativas.

Registo ainda para o CDS, que teve quase tantos votos com o BE (193), e o Movimento Obviamente Nazaré com 188 votos (quase todos no Valado dos Frades) que, no entanto, nem sequer serviram para fazer a diferença em termos de equilíbrios de poder.

Ah! A nossa “amiga” abstenção também subiu de 40,05% em ’05 para 43.97%! Sempre em altas!

Boa Sorte, rapaziada!
Fonte: RTP

Vista da Selva II

Certo de que abundaram mensagens de apelo ao voto por toda a blogosfera arrisco-me a deixar mais uma, apenas diferente no modo mas com certeza igual no objectivo.
Renunciar ao direito de voto apenas por comodismo ou desinteresse é quanto a mim irresponsável. Ao votarmos fazemos sem dúvida uma escolha entre ideias e ideais mas sobretudo votamos em nós! Naquilo em que acreditamos, naquilo ou naquele(s) que achamos mais capaz para gerir o rumo da nossa autarquia, ou seja o que mais pensa como nós.
Gostava de imaginar que mensagens retirariam os analistas se todos os abstencionistas no próximo domingo votassem em branco. Aí sim tínhamos um dado novo e razão para várias pesquisas no sentido de perceber o porquê de tanta gente se ter dado ao trabalho de ir votar, e depois apenas dobrar o envelope e pô-lo na urna. Para mim, é assim que se mostra indiferença ou até o tão falado descrédito do cidadão pela política ou pela classe política. Deram-nos uma arma e nós simplesmente não a usamos convenientemente.
Independentemente do que nos move, o facto de lá irmos muda tudo. Dá-nos de criticar e de afirmar a nossa vontade. Seja ela qual for.
No próximo domingo, não deixe fugir a oportunidade de dar protagonismo a si mesmo. Vá votar, vai ver que não dói nada !
Ass: Vista da Selva

Encerramento das campanhas

É precisamente à meia-noite que termina a campanha eleitoral para as Autárquicas '09. Depois de infindáveis arruadas, distribuição de bandeiras, sacos, porta-chaves e outras coisas do género, eis que os candidatos podem finalmente tirar um dia de folga para poderem preparar o domingo que se prevê frenético. Do lado do eleitor, este também finalmente pode descansar, pelos menos, os ouvidos... até parecia que o Entrudo chegou mais cedo... Contudo, não tem motivos de queixa quanto a sessões de esclarecimento: debates de esclarecimento com fartura, programas e apelos ao voto enviados por mail ou por sms, enfim, ninguém abriu mão da utilização das novas tecnologias. Caro eleitor, desta vez não tens desculpa! VOTA!

Vista da Selva

Resolvi convidar amigos e amigas para me ajudarem no blog e escreverem sobre o que quiserem. Já tive algumas respostas positivas e hoje publico um ponto de vista da selva por tratar de um assunto que nos vai ocupar durante a próxima semana, as eleições autárquicas. Senhores e senhoras, dêm as boas vindas ao "Vista da Selva", que irá escrever tanto quanto quiser:
"Longe da ribalta e dos holofotes das campanhas nacionais, do despesismo eleitoral e do circo mediático da comunicação social desenrola-se um campeonato eleitoral bem diferente por todo o Portugal. Exceptuando as grandes câmaras, o Portugal profundo e a pequenez autárquica geral é na sua grande maioria uma luta entre filhos da terra que vivem, sentem e pensam os problemas do dia á dia de maneira diferente.
Sempre vi as eleições autárquicas mais como uma disputa entre irmãos do que entre forças partidárias. Aprecio de igual forma o empenho e a carolice de alguns candidatos que com parcos meios e tendo às vezes a certeza do desfecho eleitoral desfavorável, não deixam de lutar e de certa forma de agitar as aguas.
Não escondo a influência das máquinas partidárias e até da agenda pessoal de alguns candidatos, mas continuo a ver a coisa pelo sentido mais poético. O amor á terra e o sentido de missão.
A nós votantes, cabe-nos o papel menos esforçado e mais importante. Procurar perceber as propostas em sufrágio, reflectir se for caso disso e ir lá no dia marcado depositar o voto. Seja ele qual for.
Congratulo-me pela minha gente, e por esta terra tão pequena que consegue produzir tantos interessados em servi-la. Espero de todos o nível e a educação que os opositores merecem, o fairplay e a abertura ao espaço dos outros e que na cabeça de todos impere o superior interesse da Nazaré… se não for pedir muito!"
Ass.: "Vista da Selva"

Porque votas?

Nas Legislativas ‘09, metade dos Nazarenos fizeram tábua rasa da Constituição da República Portuguesa na parte em que esta dispõe que “votar é um dever cívico”. Pouco menos de metade (40%) voltará a fazê-lo nas próximas eleições autárquicas. Fiz uma sondagem informal pelos meus amigos perguntando apenas se iriam votar ou, caso contrário, porquê, numa tentativa superficial de perceber o abstencionismo. Não tive “sorte”, pois todos vão votar.

Assim, reformulei a “pesquisa” e perguntei simplesmente, “porque votam”? Eis um apanhado de algumas respostas.

Nesta, os meus caros amigos e amigas mostram que estão conscientes do papel que desempenham na sociedade, numa relação de direitos e deveres, que manifestam através do voto: "Voto porque é um dever cívico e porque é o meu contributo para melhorar a sociedade em que estou inserido".

Outros vêm no voto a susceptibilidade de provocar mudanças, rupturas ou mesmo desenvolvimento da sociedade. São os que respondem que votam porque “quero mudança” ou que votam “para sair do marasmo”.

Outros, não sendo abstencionistas, mas não reconhecendo no paradigma político actual a solução para os problemas que o País atravessa, também não renegam o dever cívico que os compele a votar, pelo que votam “para não serem abstencionistas”.

Também há os que tem uma consciência mais alargada e, se quisermos, histórica, do sentido de voto. Estes respondem que votam “porque foi uma conquista de Abril e nem que seja em branco, voto sempre”; outros, com a tónica do dever, acrescentam que têm “pena que as pessoas não o façam e depois acham-se no direito de criticar e, principalmente, porque para muitas gerações é um direito adquirido, que não custou nada. Se tivessem vivido no tempo da ditadura em que não havia liberdade dariam certamente o real valor ao facto de contribuírem para a mudança, para um bem maior apenas com uma cruz num papel”; outros dizem, acrescentando, não sem um certo fervor patriótico, que o voto foi "um direito que me foi dado por todos aqueles que pelo seu sangue lutaram para que houvesse democracia em Portugal!”

Revejo-me nestas últimas declarações pois abarcam de uma forma mais abrangente o significado do voto. É que, para além de ser um DEVER CÍVICO, como todos referem, é acima de tudo um DIREITO CONSTITUCIONAL pessoal e inalienável! Direito esse que muitos povos ainda nem sonham ter. Nem vão ter na nossa geração.

BlogConferência Autárquicas '09


Começou com uma sugestão do CF num post que escreveu no Gargol. Tendo colhido receptividade pela maior parte dos bloggers nazarenos, a Blog Conferência vai ter lugar na Biblioteca Municipal da Nazaré, no dia 5 de Outubro, pelas 16 horas, com a participação dos candidatos à Câmara Municipal da Nazaré. Pretende-se uma abordagem diferente e informal dos problemas do nosso Concelho. Apareçam e contribuam para o esclarecimento. Se for positivo, se resultar, fica já no ar a possibilidade de realizarmos mais blogconferências sobre outras temáticas.

Against all odds ou talvez não!

Com cerca de 1200 novos eleitores mas com 1770 menos votantes, metade da Nazaré foi a votos.
Mas, se o vencedor não constituiu surpresa, já os resultados, por comparação a 2005 trazem algumas reflexões a ter em conta nas próximas duas semanas.
O PS, ganhando e afinando pelos resultados nacionais, perdeu 1185 votos relativamente ao escrutínio de 2005. Já o PSD, perdendo, perdeu menos, 190 votos, pois manteve a mesma percentagem de eleitores.
Ao invés, do lado dos vencedores, constatamos que o que o BE e o CDS tiveram mais 375 e 254 votos, respectivamente, com o CDS a registar a maior subida percentual (para o dobro). A CDU teve mais 65 votos. Até os pequenos partidos como o PND, PNR, POUS e PH “roubaram” mais 100 votos face a 2005.
Algumas notinhas para esta malta:
- O “Centrão” foi penalizado pelas escolhas que fez pelos seus cabeças de lista. Sócrates, a viver um mau momento pessoal, foi duramente “castigado” pelo caso Freeport e pelas contestações corporativas. Leva assim a nota musical de RÉ maior pela derrota que fez o partido andar para trás, mas a tonalidade é maior porque, face ao tiroteio que levou de todo o lado, ainda assim ganhou confortavelmente; já a Manuela, com o seu ar bafiento e salazarento, nunca teve a genica suficiente para empolgar e “angariar” o tal eleitorado descontente com Sócrates pelo que foi a grande derrotada. Leva com um DÓ menor, que é um tom triste, lamuriento e que às vezes até dá vontade de chorar.
- O eleitor Nazareno, descontente, optou por abster-se e por votar no BE e no CDS. Aliás, eram estes os objectivos destes partidos: fazer com que o PS não ganhasse… a maioria absoluta. Correcto o raciocínio de que nestas eleições, o maior aliado do PS foi o CDS e o maior aliado do PSD foi o BE! Assim, o BE leva com a nota de SOL maior, pois parece que vêm dias radiosos para o antigo PSR e o CDS fica com o SOL menor pois é um sol que precisa de aparecer mais vezes para termos a certeza que os resultados não foram acidente. A CDU leva com a figura musical de PAUSA, que também faz parte da música, mas com um resultado irrelevante! É igualmente necessário que estes partidos façam um upgrade aos seus objectivos. Almejar a própria vitória em vez da derrota dos outros constituirá uma atitude mais pela positiva e mais benéfica para o país. Se calhar é por isso que o
- Partido da Abstenção, com 7000 votos, foi o grande vencedor das Legislativas ’09. Só resta saber se os abstencionistas foram os novos eleitores, desinteressados por educação e formação ou não crentes nos candidatos em si e nas propostas apresentadas, ou se foram os “velhos” eleitores, desmotivados e cansados deste sistema político que elege pessoas que ninguém conhece ou reconhece como competente para governar por nós. Exemplo simples? Perguntem ao eleitorado social-democrata quem eram os candidatos do PSD por Leiria. Leva com a nota musical FA, porque faça chuva ou faça sol, é trigo limpo, farinha amparo!
Curiosas foram as primeiras abordagens dos dirigentes políticos face às primeiras previsões eleitorais: pareciam jogadores de poker nazarenos! Ninguém perdeu e, se perderam, foi ela-por-ela…
Vamos entrar no período (oficial) de campanha para as Autárquicas ’09. E são estas eleições que os nazarenos mais gostam de se envolver, votar e participar. Apelo novamente para que a campanha decorra como até agora: sem incidentes, com nível e com respeito democrático.